Avaliação das casas sobe 9,3% em 2024 para 1.662 euros/m2

O valor mediano de avaliação bancária na habitação aumentou 9,3% em 2024 face a 2023, fixando-se em 1.662 euros por metro quadrado (m2), com todas as regiões a registarem subidas, informou hoje o INE.

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Lusa
28/01/2025 11:20 ‧ há 2 dias por Lusa

Economia

INE

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a Região Autónoma da Madeira apresentou a subida mais intensa (14,8%) e o Alentejo o menor aumento (5,5%).

 

Por tipo de alojamento, no ano passado, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, aumentou 9,3% nos apartamentos e 8,6% nas moradias, para, respetivamente, 1.851 euros/m2 e 1.287 euros/m2 (1.693 euros/m2 e 1.185 euros/m2 em 2023).

Considerando apenas o mês de dezembro de 2024, o valor mediano de avaliação bancária aumentou sete euros (0,4%) face ao mês anterior, para 1.747 euros por metro quadrado, ficando 13,7% acima de dezembro de 2023 (tal como verificado em novembro).

O número de avaliações consideradas para apuramento do valor mediano de dezembro foi de 37.171 (23.808 apartamentos e 13.363 moradias), uma variação nula face a novembro e 26,1% superior em termos homólogos.

A região do Oeste e Vale do Tejo apresentou o aumento mais expressivo do valor mediano de avaliação bancária face ao mês anterior (1,2%), tendo-se verificado a maior descida na Região Autónoma da Madeira (-2,0%).

Já em comparação com dezembro de 2023, o valor mediano das avaliações cresceu 13,7%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (16,4%) e não tendo ocorrido qualquer descida.

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.962 euros por m2, um aumento de 15,2% face a dezembro de 2023.

Os valores mais elevados registaram-se na Grande Lisboa (2.596 euros/m2) e no Algarve (2.275 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.240 euros/m2).

Por sua vez, a região dos Açores apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (24,6%) e o Alentejo a única descida face ao mesmo período do ano anterior (-1,7%).

Comparativamente com o mês de novembro de 2024, o valor de avaliação dos apartamentos subiu 0,9%, registando o Oeste e Vale do Tejo a maior subida (1,7%) e a Madeira a maior descida (-3,8%).

O valor mediano da avaliação para apartamentos de tipologia T1 (um quarto) desceu cinco euros para 2.495 euros/m2, tendo os T2 subido 20 euros para 2.006 euros/m2 e os T3 aumentado 19 euro para 1.742 euros/m2.

No seu conjunto, estas tipologias representaram 92,2% das avaliações de apartamentos realizadas em dezembro.

Quanto ao valor mediano da avaliação bancária das moradias, foi de 1.322 euros/m2 no último mês de 2024, o que representa um acréscimo homólogo de 9,3%.

Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.450 euros/m2) e na Grande Lisboa (2.445 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (1.019 euros/m2 e 1.029 euros/m2, respetivamente).

Já o Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (17,3%), não tendo ocorrido qualquer descida.

Comparativamente com o mês anterior, em dezembro o valor de avaliação das moradias subiu 0,2%, com o Algarve a apresentar o crescimento mais elevado (1,1%), enquanto a Grande Lisboa registou a maior descida (-0,9%).

O valor mediano das moradias T2 desceu 10 euros para 1.307 euros/m2, tendo as tipologias T3 subido seis euros para 1.322 euros/m2 e as T4 aumentado sete euros para 1.333 euros/m2.

No seu conjunto, estas tipologias representaram 89,2% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.

Em dezembro de 2024, a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país em 48,0%, 31,3%, 14,5%, 13,3% e 2,1%, respetivamente.

Pelo contrário, as Beiras e Serra da Estrela, Alto Alentejo e Beira Baixa foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-50,3%, -49,1% e -48,8%, respetivamente).

[Notícia atualizada às 11h40]

Leia Também: Garantia pública no crédito à habitação depende do valor emprestado

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