Às 09h05 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,78% para 542,75 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 1,03%, 0,66% e 0,78%, respetivamente, enquanto a de Milão se valorizava 0,65%.
Madrid subia 0,65% devido ao impulso que recebeu da ArcelorMittal, que subia 3,86% depois de ter apresentado hoje os resultados referentes a 2024, nos quais registou um prejuízo líquido de 390 milhões de dólares no último trimestre de 2024, mas um lucro de 1.339 milhões no conjunto do ano.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:05 o principal índice, o PSI, avançava 0,65% para 6.573,85 pontos.
Em relação à reunião de política monetária do Banco de Inglaterra, os mercados esperam que na mesma seja decidida uma descida das taxas diretoras.
Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, subiu hoje 0,61%, impulsionado pelo setor dos semicondutores, embora os ganhos tenham sido limitados por um fortalecimento do iene, na perspetiva de que o Banco do Japão (BoJ) continue a subir as taxas diretoras, o índice de referência da Bolsa de Xangai ganhou 1,27% e o da de Shenzhen subiu 2,26%.
Wall Street fechou a 'verde' pelo segundo dia consecutivo na quarta-feira, com o mercado atento aos resultados das grandes empresas e menos preocupado com a política tarifária do Governo de Donald Trump.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a subir 0,19% para 19.692,33 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro.
O Dow Jones terminou a avançar 0,71% para 44.873,28 pontos, contra 45.014,04 pontos, o máximo desde que foi criado em 1896, em 04 de dezembro.
No mercado da dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, também subiam, para 2,378%, contra 2,364% na sessão anterior.
No mercado das matérias-primas, o preço do petróleo Brent para entrega em abril, a referência na Europa, avançava, mas para 74,73 dólares, contra 74,61 dólares na quarta-feira.
O ouro, um dos ativos considerados um porto seguro em tempos de incerteza, continua em máximos históricos, com preço por onça a aproximar-se de 3.000 dólares. O metal amarelo está a cotar-se a 2.852 dólares, impulsionado pelas tensões comerciais entre a China e os EUA.
A bitcoin, a criptomoeda mais utilizada no mercado, subia 1,25% para 98.162 dólares.
O euro estava a descer, a cotar-se a 1,0373 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0420 dólares na quarta-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.
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