Wall Street fecha em alta por dados do emprego

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores otimistas depois de divulgados os números sobre o emprego nos EUA e admitida a possibilidade de negociações entre EUA e China centradas nas taxas alfandegárias.

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Lusa
02/05/2025 22:40 ‧ ontem por Lusa

Economia

Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 1,39%, o tecnológico Nasdaq avançou 1,51% e o alargado S&P500 subiu 1,47%.

 

A publicação, antes da abertura da praça bolsista, dos números sobre o emprego, de abril, "teve um grande efeito (...), com Wall Street a ficar tranquilizada sobre a solidez da economia", na opinião de José Torres, da Interactive Brokers.

Este indicador mostrou que "as estatísticas económicas concretas nem sempre corroboram os piores receios dos investidores a propósito das taxas alfandegárias", disse Patrick O'Hare, da Briefing.com, à AFP.

A taxa de desemprego manteve-se dos 4,2% e a economia dos EUA criou 177 mil empregos em abril, menos do que no mês anterior (185 mil), mas acima dos 133 mil esperados pelos economistas ouvidos pela MarketWatch.

Estes foram os primeiros dados oficiais sobre o emprego que cobrem o período subsequente ao anúncio de uma subida acentuada das taxas alfandegárias feito por Donald Trump sobre os produtos importados pelos EUA.

Mas, relativizou O'Hare, os últimos números do emprego "não capturaram na totalidade o impacto real das taxas alfandegárias".

Em todo o caso, acrescentou, "os investidores permitiram-se uma abordagem otimista, por saberem que existem muitas negociações comerciais em curso".

A China anunciou hoje que estava a "avaliar" uma proposta de negociações feita pelos EUA. Trump já disse que existem "probabilidades muito fortes" de os dois países chegarem a acordo.

Por seu lado, o Japão saudou na quinta-feira as "discussões francas e construtivas" com o governo norte-americano, com os japoneses a admitirem concessões, mas também a evocarem o montante elevado da dívida norte-americana que possuem.

A provar que o otimismo está a avançar na bolsa, "os investidores estão a virar-se para ativos de risco, ao comprarem ações em todos os setores (...), enquanto reduzem a sua exposição ao bilhete verde (dólar) e aos títulos do Tesouro", especificou José Torres.

Leia Também: Bolsa de Lisboa encerra a perder com EDP a cair mais de 7%

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