No ano passado, o volume de negócios do grupo Fundação AIP ascendeu a 47,6 milhões de euros, um aumento de 37% face a 2023, estando parte da faturação associada à organização e acolhimento de 142 eventos, próprios e de terceiros, que contaram com a participação de cerca de 589.000 participantes.
O relatório e contas do exercício de 2024, aprovado por unanimidade em 24 de abril passado pelo Conselho de Curadores da fundação, reporta ainda um aumento dos capitais próprios para 120 milhões de euros e uma redução da dívida bancária líquida para 54 milhões de euros.
Tendo por base um estudo realizado pela BDO e pelo ISEG, a Fundação AIP diz ter ainda duplicado, em 2023 face ao ano anterior, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) que a sua atividade gerou direta e indiretamente, para 364 milhões de euros.
A Fundação AIP detém os espaços da FIL e do Centro de Congresso de Lisboa, cujo objeto principal é a conceção, desenvolvimento, acolhimento e realização de feiras, congressos e outros eventos nacionais e internacionais em Portugal e no estrangeiro.
Citado no comunicado, o presidente do Conselho de Administração da Fundação AIP considera que estes resultados "confirmam a consistente trajetória de afirmação e de crescimento sustentável" do grupo.
"Este sucesso assenta na atração de novos clientes e eventos nacionais e internacionais e no aumento e modernização da nossa oferta de eventos e serviços, assente no papel fundamental dos nossos 191 colaboradores. Com base nestes pressupostos, a dimensão da nossa atividade e o impacto que temos na economia irão certamente crescer nos próximos anos", afirma Jorge Rocha de Matos.
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