Nas últimas semanas, a Spinumviva, empresa familiar de Luís Montenegro, tem estado na ordem do dia e o primeiro-ministro explica agora que foi ele quem deu o nome à empresa e explica que o significado está relacionado com as peixeiras de Espinho.
"Fui eu que me lembrei e até já disse isto na Assembleia da República. O significado é muito simples: o nome que eu queria era 'é de Espinho viva', Spinumviva é uma adaptação", disse Montenegro, no podcast 'Luís, és um bom partido?', de Guilherme Geirinhas.
O primeiro-ministro explicou ainda que "'É de Espinho Viva' é a forma como as peixeiras de Espinho vendiam o peixe na rua quando ele saia, nas canastras e diziam 'é de Espinho viva' (...) é um pregão".
No final da semana passada, recorde-se, a Spinumviva esclareceu que as empresas incluídas na declaração de rendimentos de Luís Montenegro na terça-feira foram apenas "clientes pontuais" entre 2021 e 2023, antes da entrada em funções do atual Governo.
um comunicado destinado a "evitar especulações absurdas e infundadas", assinado por Hugo Montenegro, a Spinumviva indica que em 2021 foram seus clientes a Portugalenses e Beetsteel (consultoria na área da gestão estratégica e empresarial) e Inetum (na área da adaptação ao RGPD) - "todos com valores reduzidos de serviços e respetivo valor".
Em 2022, a "Itau e Sogenave, com serviços na área do RGPD, de valor reduzido" e, em 2022 e 2023, a "Grupel, com trabalhos iniciados num ano e concluídos no outro", também de "valor reduzido na área do RGPD", refere.
Quanto ao Grupo Rodrigues, o comunicado adianta que "já foi dado conhecimento público pelo próprio" e que "os serviços foram prestados em 2021 e 2022".
A Spinumviva indica que "a duração dos serviços variou entre seis e dezoito meses e em nenhum destes casos os valores dos serviços prestados excedeu um montante mensal superior a 1.500 euros".
"Nenhumas dessas empresas é cliente da Spinumviva desde as datas indicadas", afirma a empresa, reiterando a informação já publicitada de que "desde 2023 os clientes permanentes na área da proteção de dados representam mais de 99% da faturação" da empresa.
Com o comunicado, a empresa que foi criada por Luís Montenegro, mas entretanto passada aos seus dois filhos pretende evitar especulações, depois da polémica criada com o aditamento à declaração de rendimentos entregue na Entidade da Transparência na terça-feira passada em que o atual primeiro-ministro terá, segundo o semanário Expresso, indica o nome de sete novas empresas a quem terá prestado serviços.
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