CP "lamenta impacto da greve" e contesta ausência de serviços mínimos

A CP lamentou hoje o impacto que a greve está a ter na vida dos passageiros e disse ter contestado, junto do Tribunal da Relação de Lisboa, a ausência de serviços mínimos.

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Lusa
07/05/2025 19:54 ‧ ontem por Lusa

Economia

Greve

"A CP - Comboios de Portugal lamenta os graves transtornos e impactos que as greves em curso estão a trazer ao dia a dia de todos os seus clientes", afirmou, em comunicado, acrescentando estar consciente dos danos causados.

 

A circulação de comboios está hoje a sofrer perturbações, que se devem continuar a sentir até 14 de maio, devido a greves de trabalhadores da CP, convocadas por vários sindicatos.

O Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social não decretou serviços mínimos para esta greve, uma decisão que a empresa adiantou hoje ter contestado junto do Tribunal da Relação de Lisboa, tendo em conta que a paralisação afeta o acesso ao trabalho, saúde e educação.

A CP disse ainda ter feito todos os esforços, em conjunto com a tutela, apresentando aos sindicatos uma proposta de reestruturação das tabelas salariais, no valor de 5,75 milhões de euros, e acrescentou continuar disponível para dar continuidade ao processo, assim que estiverem reunidas as condições.

A Fectrans exigiu hoje ao Governo mais ações do que discurso para resolver a greve na CP, considerando que "dizer 'é isto ou nada' não é uma posição de negociação".

"Do ministro exige-se mais ações do que discurso", considerou o coordenador da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira, em declarações à Lusa.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, acusou hoje os sindicatos que representam os trabalhadores da CP de terem parado o país com uma greve marcada por interesse político, em altura de eleições, vincando que o Governo "não cede a pressões" e que tentou negociar com os sindicatos, "indo ao limite" do que a lei permite a um executivo em gestão.

Sindicatos da CP

Sindicatos da CP "conseguiram parar o país por interesse político"

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, acusou hoje os sindicatos que representam os trabalhadores da CP - Comboios de Portugal de terem parado o país com uma greve marcada por interesse político, em altura de eleições.

Lusa | 12:57 - 07/05/2025

A paralisação, que se prolonga até 14 de maio, foi convocada contra a imposição de aumentos salariais "que não repõem o poder de compra", pela "negociação coletiva de aumentos salariais dignos" e pela "implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado", segundo os sindicatos.

A greve terá um especial impacto nos dias de hoje e quinta-feira, devido ao maior número de sindicatos (14) que aderiram à paralisação nestes dias.

Leia Também: Dos pensionistas e SNS temas de campanha em dia de greve da CP

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