Os resultados da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,32%, enquanto o tecnológico Nasdaq fechou perto do equilíbrio, com uma valorização de 0,02%, e o alargado S&P500 avançou 0,09%.
"Os investidores fartaram-se da fórmula 'Venda os ativos (norte-)americanos' e escolheram lançar-se na compra de ações na maior parte dos setores", resumiu, em nota analítica, Jose Torres, da Interactive Brokers.
Pela primeira vez, a agência de notação financeira Moody's retirou, na sexta-feira, a sua nota máxima aos EUA, e degradou-a para AA1, atribuindo à sua preocupação com a dívida federal.
A Moody's junta-se assim à Standard and Poor's e à Fitch que tinham feito o mesmo, respetivamente, em 2011 e 2023.
A revisão em baixa do rating dos EUA não é surpreendente, considerou Subadra Rajappa, analista da Société Générale, em declarações à AFP.
Desta forma, "a maior parte dos títulos limitaram as suas perdas iniciais, o que se traduziu por uma valorização dos principais índices", apontaram os analistas da Briefing.com.
Por outro lado, os investidores acompanham a discussão no Congresso da proposta de lei orçamental.
Este megaprojeto, caro a Donald Trump, deve concretizar ao prolongamento dos créditos de impostos atribuídos durante o seu primeiro mandato, antes de expirarem.
O programa orçamental "é um pouco maior do que previsto (...) e o défice poderá ser mais elevado, porque as reduções de despesas são insuficientes" para compensar aquela redução de receita, sublinhou Rajappa.
Segundo uma comissão independente do Congresso, tal discrepância, agravada por outras decisões fiscais, pode conduzir a uma subida do défice orçamental do Estado federal em mais de 4,8 biliões (milhão de milhões) durante a próxima década.
A dívida federal atual é de 36,22 biliões de dólares.
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