Rússia provoca pesadas baixas às forças ucranianas em Kursk

As tropas russas infligiram pesadas baixas às tropas ucranianas que ocupam parte da região russa de Kursk, na fronteira com a Ucrânia, desde o início de agosto, anunciou hoje o Ministério da Defesa da Rússia.

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Lusa
20/11/2024 13:23 ‧ há 20 horas por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Nas últimas 24 horas, o exército ucraniano sofreu mais de 400 baixas, entre mortos e feridos, disse o ministério num relatório operacional citado pela agência espanhola EFE.

 

O ministério anunciou também que as forças ucranianas perderam seis veículos de combate de infantaria, incluindo um Marder de fabrico alemão, e várias armas.

"A liquidação de um agrupamento das Forças Armadas ucranianas cercado na área de Olgovskaya Roscha foi concluída", disse o ministério.

Olgovskaya Roscha é uma floresta situada a cerca de 10 quilómetros a norte da fronteira com a Ucrânia.

As tropas russas, com apoio de artilharia e aviação, também atacaram as posições das forças ucranianas perto de várias localidades.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, desde o início dos combates na região de Kursk, o exército ucraniano sofreu cerca de 34.400 baixas, incluindo mortos e feridos.

Também perdeu 215 tanques, 147 veículos de combate de infantaria, 120 transportes blindados e outro material de guerra.

A Ucrânia e os seus aliados ocidentais queixaram-se de que a Rússia enviou até 10.000 soldados norte-coreanos para a região de Kursk.

Os Estados Unidos, segundo a imprensa ocidental, autorizaram Kiev a utilizar mísseis de longo alcance contra alvos em território russo.

Embora inicialmente se esperasse que os ataques ucranianos se centrassem em Kursk, o primeiro ataque com mísseis ATACMS, na terça-feira, teve como alvo uma instalação militar na vizinha Bryansk.

O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou na terça-feira a alteração da doutrina nuclear da Rússia, que passa a prever o recurso a armas nucleares em caso de o país sofrer um ataque com armas convencionais.

Várias embaixadas ocidentais, incluindo dos Estados Unidos, Espanha, Itália e Grécia, alertaram hoje para a possibilidade de a Rússia realizar nas próximas horas um bombardeamento significativo contra Kiev.

A atual guerra da Rússia contra a Ucrânia dura desde fevereiro de 2022.

Leia Também: Coreia do Sul confirma envio de mais armas norte-coreanas para a Rússia

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