A garantia foi dada por Hassan Fadlallah, deputado com ligações ao Hezbollah, que fez a declaração quando milhares de libaneses começam a regressar às suas regiões, particularmente no sul, após o anúncio de uma trégua entre Israel e o movimento xiita pró-iraniano.
O cessar-fogo, que entrou hoje em vigor e tem uma duração prevista de 60 dias, deverá pôr fim a dois meses de guerra aberta e aos mortíferos bombardeamentos aéreos israelitas.
Esta guerra iniciada a 23 de setembro no Líbano seguiu-se a um ano de conflito transfronteiriço no sul do país, entre o Exército israelita e o Hezbollah, que abriu, em outubro de 2023, uma "frente de apoio" ao movimento islamita palestiniano Hamas, que enfrenta uma ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.
Questionado sobre as condições da trégua que prevê, entre outras medidas, o envio do Exército libanês para sul, Fadlallah garantiu que esta questão "está ligada às medidas do Estado libanês".
"Há total cooperação neste assunto" por parte do Hezbollah, prometeu o deputado, que acrescentou que a "Resistência" -- nome dado ao movimento pró-iraniano -- não tem "bases" nem "armas visíveis" na região.
Fadlallah lembrou que os membros do Hezbollah são oriundos de aldeias e vilas do Sul.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, já tinha dito que o seu Governo está determinado a "reforçar a presença do Exército no sul do país".
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