"O tribunal recusou o recurso para que a pena não cumprida fosse trocada por libertação antecipada", escreveu Miroslava Reguinskaya na rede social Telegram.
Como adiantou, a direção da prisão entende que Guirkin pode "voltar a cometer delitos", uma vez que não admitiu culpa nem se mostrou arrependido.
Em janeiro de 2024, Guirkin foi condenado a quatro anos de prisão por extremismo depois de criticar a estratégia militar do Kremlin na Ucrânia.
Guirkin foi detido em 21 de julho de 2023, três dias depois de criticar o presidente russo, Vladimir Putin, a quem pediu que cedesse o poder a alguém "verdadeiramente capaz e responsável".
Também durante muitos meses, Guirkin criticou o então ministro da Defesa, Serguéi Shoigu, a quem acusou de "negligência criminosa" e exigiu a sua demissão, tal como a do chefe do Estado-Maior.
Depois de detido, solicitou aos apoiantes que iniciassem os procedimentos para se candidatar à Presidência, mas não foi autorizado a isso.
A Justiça dos Países Baixos condenou-o, em ausência, a prisão perpétua pelo derrube, em julho de 2014, do avião MH17 da Malayem que viajavam 298 personas, mais de metade das quais holandesas.
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