A desclassificação de arquivos sobre os assassinatos de John F. Kennedy (JFK), Robert F. Kennedy (RFK) e Martin Luther King Jr. continua a dar que falar, ainda que para já não sejam conhecidas quaisquer informações.
A par da família do ativista pelos direitos civis, Martin Luther King Jr., também o eventual conhecimento de pormenores sobre estes homicídios 'mexe' com a família Kennedy.
Se, por um lado, Robert F. Kennedy Jr., filho do antigo procurador-geral dos Estados Unidos Robert F. Kennedy Jr. e sobrinho de JFK, ficou feliz com a decisão, o mesmo não aconteceu com outros membros da família.
Enquanto a família de Luther King espera que Trump lhes dê acesso à informação antes de "revelar tudo", como o próprio disse aquando foi anunciada a desclassificação, há quem na família Kennedy acuse Trump de procurar "adereço político" - mesmo por parte de quem já não está.
"A verdade é muito mais triste do que o mito - uma tragédia que não precisava de acontecer. Não faz parte de um grande esquema inevitável", escreveu Jack Schlossberg, neto de JFK, na rede social X (antigo Twitter). "A desclassificação está a usar JFK como um adereço político, quando ele não está cá para ripostar. Não há nada de heroico nisso", considerou.
Já Robert F. Kennedy JR., que desistiu da sua candidatura à Casa Branca em prol da de Trump, elogiou o agora presidente por este passo. "Estou muito grato ao presidente Trump”, disse RFK Jr. aos jornalistas, acrescentando: "Penso que é uma grande medida, porque é necessária mais transparência no nosso governo e ele está a manter a sua promessa de que o governo dirá a verdade ao povo americano sobre tudo.
O antigo presidente norte-americano John F. Kennedy foi assassinado em 1963 e o irmão, Robert F. Kennedy, em 1968.
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