O ministro da Imigração canadiano, Marc Miller, garantiu à imprensa local que o país continuará a ser "um país humanitário", mas advertiu para a "capacidade limitada para acolher pessoas de forma adequada".
"Continuaremos a fazer o nosso trabalho como um país que tem coração e que se preocupa em acolher pessoas que estão a fugir de guerras", afirmou.
Miller calculou em 300.000 o número de ucranianos que o Canadá acolheu desde a invasão russa do país, em fevereiro de 2022, e em 50.000 o número de afegãos que chegaram desde que os talibãs tomaram o poder.
Na segunda-feira, Trump assinou uma ordem executiva que considerava o programa de admissão de refugiados dos EUA "prejudicial aos interesses" do país e ordenou a sua suspensão a partir de 27 de janeiro.
Dois dias depois, a administração Trump cancelou os voos de cerca de 10.000 refugiados que já tinham sido autorizados a deslocar-se para os EUA.
Hoje as autoridades norte-americanas começaram a usar voos militares para deportar migrantes para a Guatemala, um gesto que a Casa Branca descreveu como uma mensagem aos migrantes "ilegais".
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