Suécia anuncia apoio recorde acima de mil milhões de euros a Kyiv

O Governo sueco anunciou hoje um valor recorde de 1,18 mil milhões de euros adicionais em ajuda militar à Ucrânia, alertando que a Europa deve preparar-se para aumentar o apoio a Kyiv.

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Lusa
30/01/2025 17:15 ‧ há 6 horas por Lusa

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Ucrânia/Rússia

"Este é um forte sinal para a Ucrânia e para o povo ucraniano de que a Suécia está pronta para apoiar a Ucrânia a longo prazo", sustentou o ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, em conferência de imprensa.

 

A transferência deste valor inédito que Estocolmo destinou à Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, deve também ser lido como "um sinal para os outros aliados", segundo o governante sueco, que defendeu "uma maior responsabilidade da Europa no apoio a Kyiv".

Com um montante total de 13,5 mil milhões de coroas suecas (1,18 mil milhões de euros), a maior parte deste programa de ajuda, 5,9 mil milhões de coroas (514 milhões de euros) será destinada à aquisição de equipamento à indústria da Suécia e estrangeira, que será posteriormente enviado para a Ucrânia.

Mil milhões de coroas (87 milhões de euros) estão alocados à produção ucraniana de mísseis de longo alcance e 'drones', de acordo com o Governo sueco.

A ajuda inclui também donativos no valor de 3,3 mil milhões de coroas (287 milhões de euros) das Forças Armadas suecas, incluindo 16 navios de ataque da classe CB90, duplicando o número de embarcações deste tipo doados à Ucrânia.

O apoio militar do país escandinavo à Ucrânia totalizou 61,9 mil milhões de coroas (5,4 mil milhões de euros) desde 2022, segundo o executivo da Suécia, que aderiu à NATO em março de 2024.

Estocolmo já doou o sistema de artilharia Archer, 50 veículos de combate CV90, bem como uma dúzia de tanques Leopard 2 e vários sistemas de mísseis antiaéreos.

Com falta de homens e armas, as forças ucranianas estão na defensiva e a recuar nas frentes leste e nordeste do país há mais de um ano, apesar das perdas infligidas à Rússia e da ocupação de várias centenas de quilómetros na região fronteiriça russa de Kursk.

A situação frágil da Ucrânia no campo de batalha e a chegada ao poder de Donald Trump nos Estados Unidos reacenderam as especulações sobre negociações de paz e a manutenção da ajuda militar norte-americana, essencial para Kyiv.

Leia Também: Candidato presidencial romeno pró-russo questiona existência da Ucrânia

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