Governo argentino acusa de terrorismo suspeitos dos fogos na Patagónia

O Governo de Javier Milei acusou hoje de "terrorismo" os suspeitos de terem ateado os incêndios que assolam a Patagónia argentina desde dezembro e que já devastaram mais de 37.000 hectares em três províncias do sul do país.

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© Pilar Olivares/Reuters

Lusa
12/02/2025 06:41 ‧ há 1 hora por Lusa

Mundo

Argentina

Em El Bolsón, uma das localidades mais afetadas pelos incêndios, a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, avisou que o Governo será "implacável com aqueles que provocam incêndios, que cometem terrorismo, que queimam propriedades, que queimam florestas".

 

O ministro da Defesa, Luis Petri, que acompanhou Patricia Bullrich, descreveu o incêndio em El Bolsón como "intencional, doloroso, premeditado" e responsabilizou "os desajustados que devem ser qualificados, sem dúvida, como terroristas".

Luis Petri disse que está a ser elaborado um projeto para aumentar as penas de prisão, para impedir que quem comete este tipo de estragos "recupere rapidamente a liberdade".

O Chefe da Casa Civil, Guillermo Francos, disse hoje que o Governo tem "informações" sobre a responsabilidade do grupo Resistência Ancestral Mapuche (RAM), que o Executivo procura designar como "organização terrorista".

Este grupo tem apenas um membro reconhecido e a sua existência como coletivo organizado tem sido questionada por investigadores, políticos e porta-vozes de diversas comunidades Mapuche ouvidos pela agência de Notícias Efe.

Perante as acusações contra o grupo, a ativista mapuche Moira Moillán denunciou em conversa com a Efe "uma perseguição absolutamente vergonhosa e cruel contra o povo mapuche", além de uma série de "detenções arbitrárias e ilegais" e "ameaças de morte" a membros da comunidade.

Leia Também: Incêndios florestais na Patagónia afetaram 25.000 hectares em dois meses

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