A embaixada emitiu um comunicado incisivo sobre os planos do Paquistão, afirmando que os cidadãos afegãos na capital paquistanesa e em Rawalpindi foram sujeitos a detenções, buscas e ordens da polícia para deixarem estas cidades.
"Este processo de detenção de afegãos, que começou sem qualquer anúncio formal, não foi oficialmente comunicado à embaixada do Afeganistão em Islamabad ou através de qualquer correspondência formal", acrescentou a nota.
Para além de centenas de milhares de pessoas a viver ilegalmente no Paquistão, existem cerca de 1,45 milhões de cidadãos afegãos registados no Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) como refugiados.
Vários milhares de afegãos fugiram do país após os talibãs retomarem o poder em agosto de 2021, depois da saída das tropas norte-americanas do Afeganistão.
Os talibãs já tinham governado o Afeganistão entre 1996 e 2001 e, entre os seus governos, atuou como um grupo insurgente islamita radical.
Leia Também: Afeganistão pede formalmente aos EUA que devolva helicópteros Black Hawk