Mulher deu à luz filho que não era dela. Quis mantê-lo, mas não deixaram

Uma mulher norte-americana contou a história da sua gravidez. Sempre quis ser mãe e recorreu a uma clínica de fertilidade, mas acabou por ser envolvida numa troca e teve de entregar a criança que gerou.

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Notícias ao Minuto
19/02/2025 10:18 ‧ há 2 dias por Notícias ao Minuto

Mundo

FIV

Uma mulher teve de entregar o bebé que gerou depois de descobrir que a clínica onde realizou uma Fertilização in vitro se enganou no processo, nos Estados Unidos.

 

Em causa está o caso de Krystena Murray, que, na terça-feira, deu uma conferência de imprensa durante a qual falou sobre o processo que estava a levar a cabo, assim como contou a sua história.

De acordo com o que contou, citada pela imprensa norte-americana, a clínica implantou-lhe o embrião errado, tendo ela dado à luz o filho de outro casal.

No processo, Murray selecionou um dador de esperma parecido com ela, "com um louro escuro e olhos azuis", mas foi surpreendida quando o bebé nasceu, em dezembro de 2023, já que este era afrodescendente.

Murray chegou mesmo a fazer um teste de ADN que confirmou que os dois não partilhavam material genético. A clínica foi informada e admitiu que se tratou de um erro no processo, avisando os pais biológicos da situação. Murray, de 38 anos, queria a guarda da criança e o caso chegou mesmo a ir a tribunal.

"A primeira vez que eu vi o meu filho achei que ele era lindo e que era a melhor coisa que tinha visto na vida, mas também vi que era afrodescendente. O meu primeiro pensamento foi 'Ele é lindo' e o segundo foi 'O que aconteceu? Enganaram-se com a implantação ou com o dador de esperma?'", contou, dando conta que pensou nesta situação durante os primeiros 15 segundos após o nascimento.

Depois de "muito tempo e dinheiro", a mulher foi obrigada a entregar a criança cinco meses depois de dar à luz e nunca mais o viu.

"Penso nele todos os dias. Não há um dia em que não pense no que ele esteja a fazer. Criei-o durante cinco meses, mas não vi os seus primeiros passos. Não sei qual vai ser a primeira palavra que vai dizer", desabafou.

Segundo o que explicou na terça-feira, ainda hoje a mulher desconhece qual foi o erro no processo, mas o desejo de ser mãe não ficou por ali, apesar de ter havido momentos em que pensou "se deveria mesmo ser mãe". Agora, encontra-se a realizar tratamentos de fertilidade noutro local.

Segundo Murray, este sempre foi um desejo que teve, já que quando lhe perguntavam o que queria ser quando crescesse esta respondia sempre "mãe".

"Referiam-se a uma carreira, mas na minha cabeça, o que eu queria fazer com a minha vida era ser mãe", reforçou.

Leia Também: Trump assina ordem para tornar fertilização in vitro mais acessível

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