China e Coreia do Sul dão milhões ao Africa CDC para compensar corte dos EUA

A China e a Coreia do Sul enviaram quatro milhões de dólares para o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças de África (Africa CDC), anunciou hoje esta entidade, após os Estados Unidos cortarem o valor da sua ajuda.

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© AMANUEL SILESHI/AFP via Getty Images

Lusa
21/02/2025 16:32 ‧ ontem por Lusa

Mundo

África CDC

O financiamento de quatro milhões de dólares, cerca de 3,8 milhões de euros, foi noticiado pela agência de informação financeira Bloomberg, que explicou que o continente recebe 84% do financiamento para cuidados de saúde provenientes de fora da região, incluindo os 500 milhões de dólares (477 milhões de euros) que os Estados Unidos se tinham comprometido e entregar.

 

Os EUA reduziram a ajuda para 385 milhões de dólares, cerca de 378 milhões de euros, deixando a agência de saúde pública africana com um défice de 115 milhões de dólares, quase 110 milhões de euros, disse o diretor-geral, Jean Kaseya.

"A nossa segurança é a vossa segurança", argumentou Kaseya junto das autoridades norte-americanas, ao mesmo tempo que conversa com o setor privado para garantir mais financiamento.

Os quatro milhões de dólares avançados pela China e pela Coreia do Sul são consequência e a primeira resposta ao congelamento da ajuda externa dos Estados Unidos.

No final de janeiro, O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu ordem para congelar a ajuda externa do seu país, canalizada principalmente através da USAID, uma organização da qual também ordenou o despedimento da maioria dos seus funcionários em todo o mundo.

A decisão provocou o pânico entre as organizações humanitárias de todo o mundo que dependem dos contratos dos EUA para continuar a funcionar.

No entanto, a 13 de fevereiro, um juiz federal bloqueou temporariamente a ordem de Trump, de congelar a ajuda externa dos EUA, enquanto outro tribunal suspendeu o desmantelamento da USAID.

De acordo com a ONU, os Estados Unidos são, de longe, o maior fornecedor de ajuda externa, com quase 68,9 mil milhões de euros investidos até 2023, representando 40% da ajuda humanitária global.

Leia Também: África do Sul regista diminuição de homicídios mas situação é preocupante

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