"Informámos os mediadores que o Hamas está disposto a libertar todos os reféns de uma só vez durante a segunda fase do acordo, e não por etapas como na primeira", declarou Taher al-Nounou à agência noticiosa France-Presse (AFP).
Al-Nounou não especificou quantos reféns raptados durante o ataque do Hamas a Israel em 07 de outubro de 2023 continuam detidos na Faixa de Gaza.
No total, 251 pessoas foram raptadas nesse dia e estima-se que pelo menos 70 ainda estejam detidas em Gaza, das quais pelo menos 35 morreram, de acordo com o exército israelita.
Até à data, e no âmbito da primeira fase do acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor no dia 19 de janeiro e deverá terminar a 01 de março, foram libertados 19 reféns israelitas e 1.134 palestinianos presos por Israel.
Para esta primeira fase, o total planeado é de 33 reféns e 1.900 palestinianos.
Na terça-feira, o Hamas anunciou que entregará a Israel na quinta-feira os corpos de quatro reféns, incluindo os de duas crianças e da sua mãe.
Para sábado, está prevista a libertação de outros seis reféns israelitas.
No 16.º dia após a entrada em vigor da trégua, já no início de fevereiro, deveriam ter começado as negociações indiretas entre Israel e o Hamas, o que ainda não aconteceu.
Os termos da segunda fase da trégua, que deverá pôr definitivamente termo à guerra e libertar todos os reféns, devem ser acordados até 02 de março.
Depois, se a segunda fase correr como planeado, a terceira e última fase do acordo centrar-se-á na reconstrução de Gaza.
[Notícia atualizada às 14h02]
Leia Também: Luso-israelita entre reféns que serão libertados pelo Hamas no sábado