Kremlin nega que Rússia participe em negociações na Arábia Saudita

O Kremlin negou hoje que a Rússia vá participar em novas negociações na Arábia Saudita com os Estados Unidos, cujos delegados se vão reunir na terça-feira com representantes ucranianos em Jeddah.

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© Sefa Karacan/Anadolu via Getty Images

Lusa
10/03/2025 13:10 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Guerra

 "Não será esse o caso", garantiu o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, no seu 'briefing' diário por telefone em resposta a uma pergunta sobre alegadas conversações russo-americanas em Jeddah.

 

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, também negou qualquer reunião entre representantes russos e norte-americanos na Arábia Saudita.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já anteriormente tinha confirmado o envio de uma delegação à Arábia Saudita, que incluirá o ministro dos Negócios Estrangeiros, Andriy Sibiga, o ministro da Defesa, Rustem Umerov, o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, e um dos seus adjuntos, o oficial militar Pavlo Palisa.

O próprio Zelensky estará também no país árabe, hoje, para se reunir com o príncipe herdeiro do país, Mohamed bin Salman, num encontro bilateral que terá lugar antes do encontro ucraniano-americano em Jeddah.

A delegação dos EUA em Jeddah será liderada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, esperando-se também que participem na reunião em nome do Governo norte-americano o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, e o enviado do Presidente Donald Trump para o Médio Oriente, Steve Witkoff.

Questionado sobre o que o Kremlin espera da reunião, Peskov disse que isso não é o mais importante neste momento.

"Não importa o que estamos à espera. O que importa é o que os Estados Unidos estão à espera. A vários níveis, ouvimos repetidas declarações de que os Estados Unidos esperam que os ucranianos demonstrem o seu desejo de fazer a paz", lembrou Peskov.

A reunião em Jeddah acontece depois de Washington ter cortado o fornecimento de armas e de informações à Ucrânia, para pressionar Kiev a aceitar negociações de paz com a Rússia.

Três semanas antes, a cidade saudita de Jeddah acolheu as primeiras negociações diretas entre a Rússia e os Estados Unidos desde o início da guerra na Ucrânia, com foco na normalização bilateral.

Leia Também: Kyiv quer trégua no ar e no mar por ser mais fácil de controlar

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