"A bola está agora no campo de Putin", disse Olaf Scholz nas redes sociais, citado pela agência de notícias France-Presse.
Scholz considerou a ideia de um cessar-fogo de um mês como "um passo importante e justo para uma paz justa na Ucrânia".
"Apoiamos a Ucrânia e os Estados Unidos e congratulamo-nos com as propostas de Jeddah. Agora, cabe a Putin", insistiu o chanceler, que será em breve substituído pelo líder dos conservadores, Friedrich Merz.
A Ucrânia aceitou uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia, durante negociações realizadas na terça-feira entre representantes das duas partes na cidade saudita de Jeddah.
Ao mesmo tempo, Washington concordou em levantar a suspensão da ajuda militar a Kiev e em retomar da partilha de dados dos serviços de informação norte-americanos com as autoridades ucranianas.
As duas delegações referiram numa declaração conjunta que os Estados Unidos dirão às autoridades de Moscovo "que a reciprocidade russa é fundamental para alcançar a paz".
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, também já se tinha congratulado na terça-feira com o resultado das conversações em Jeddah.
"Pode tornar-se um importante ponto de viragem na aspiração da Ucrânia a uma paz e segurança duradouras", afirmou, de acordo com a agência de notícias EFE.
Baerbock reafirmou que a Alemanha vai apoiar o povo ucraniano, juntamente com os restantes aliados, para que prossiga na via da paz.
"Cabe agora à Rússia pôr fim à sua guerra de agressão", acrescentou.
A guerra em curso foi desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022 para "desmilitarizar e desnazificar" a antiga república soviética, disse Putin na altura.
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