Irão volta a negar estar a ajudar os Huthis do Iémen

O Irão voltou a negar, hoje, estar a ajudar os Huthis, depois de os Estados Unidos terem lançado ataques aéreos contra os rebeldes, acusando Teerão pelas ações daquele movimento do Iémen.

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Lusa
16/03/2025 16:14 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Os Huthis têm atacado repetidamente navios comerciais internacionais no Mar Vermelho e lançado mísseis e 'drones' contra Israel, em solidariedade para com os palestinianos na Faixa de Gaza, onde Israel está em guerra com o Hamas, outro aliado iraniano.

 

Os Estados Unidos acusam o Irão de ser responsável pelas ações terroristas do Huthis.

Hoje, o general Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária paramilitar do Irão, negou que o seu país esteja envolvido nos ataques dos Huthis, assegurando que Teerão "não desempenhou qualquer papel na definição das políticas nacionais ou operacionais" dos grupos rebeldes do Iémen.

Numa mensagem na rede social X, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, pediu aos EUA para pararem os ataques, argumentando que Washington não pode ditar a política externa do Irão.

No sábado, o Presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu usar "uma força letal esmagadora" até que os Huthis cessem os seus ataques à navegação ao longo do corredor marítimo vital.

Os ataques aéreos dos EUA foram um dos ataques mais extensos contra os Huthis desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023.

O Ministério da Saúde gerido pelos Huthis disse que os ataques do fim de semana mataram pelo menos 31 pessoas, incluindo mulheres e crianças, e feriram mais de 100.

Os ataques tiveram como alvo "vários líderes Huthis e eliminaram-nos", explicou o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, em declarações à cadeia televisiva ABC.

Numa outra entrevista à Fox News, Waltz esclareceu que os ataques tiveram "uma força esmagadora", num aviso ao Irão de que "já chega!".

"Todas as opções estão em cima da mesa" para impedir o Irão de adquirir armas nucleares, acrescentou o conselheiro da Casa Branca.

Leia Também: EUA avisam que responderão se Hamas não cumprir prazos

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