Os Huthis reivindicaram a responsabilidade por um ataque a um porta-aviões norte-americano no Mar Vermelho, hoje, em resposta aos ataques realizados no dia anterior pelos Estados Unidos, que, segundo Washington, mataram vários dos seus líderes.
"Pedimos a máxima contenção e a cessação de todas as atividades militares", disse Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, em comunicado.
"Qualquer nova escalada pode agravar as tensões regionais, alimentar ciclos de retaliação que podem destabilizar ainda mais o Iémen e a região, além de representar sérios riscos para a já terrível situação humanitária no país", acrescenta o comunicado.
No domingo, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, disse que os ataques mataram vários líderes Huthis e avisou o Irão para deixar de apoiar o grupo iemenita.
No sábado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu o "inferno" para os Huthis e pediu ao Irão que deixe de apoiar os rebeldes, que levaram a cabo uma série de ataques ao comércio marítimo na costa do Iémen, em solidariedade com o grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza.
Leia Também: Huthis reagem a ataque dos EUA com ofensiva contra navios de guerra