"Um grupo da milícia do Hezbollah [...] raptou três membros do exército sírio na fronteira síria-libanesa [...] antes de os levar para o território libanês e de os matar", declarou o ministério, citado pela agência oficial Sana.
O ministério acrescentou que iria tomar "todas as medidas necessárias após esta perigosa escalada da milícia do Hezbollah", especificando que o incidente tinha ocorrido perto da barragem de Zeita, a oeste de Homs, no centro do país.
Em comunicado, o Hezbollah negou qualquer envolvimento em confrontos com as forças de segurança sírias ou em território sírio.
O movimento islamita libanês afirmou que "nega categoricamente qualquer ligação com os acontecimentos que estão a ter lugar hoje na fronteira entre o Líbano e a Síria".
O Hezbollah era um dos principais apoiantes de Bashar al-Assad antes do seu derrube, a 08 de dezembro de 2024, por uma ofensiva de grupos rebeldes liderados por islamitas radicais.
Em fevereiro, as novas autoridades sírias anunciaram o lançamento de uma campanha de segurança na província fronteiriça de Homs, com o objetivo de fechar as rotas de contrabando de armas e mercadorias com o Líbano.
Na altura, acusaram o Hezbollah de lançar ataques e de apoiar grupos de contrabandistas.
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