"Tem de ser assegurado que este esforço de transição é inclusivo e que todos os sírios são servidos", disse Jorge Moreira da Silva aos jornalistas portugueses, à entrada para uma conferência internacional em Bruxelas (Bélgica) para apoiar a Síria após a queda do regime de Bashar al-Assad.
O diretor executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS) insistiu que é importante que "o Governo faça a sua parte", nomeadamente apurando "integralmente todas as responsabilidades" nos recentes episódios de violência: "Obriga a um escrutínio redobrado."
Em simultâneo, Jorge Moreira da Silva, antigo ministro social-democrata, acrescentou que "não pode haver qualquer dissipação da comunidade internacional".
A Síria, um país em que "60% da população vive em pobreza extrema" e com cerca de seis milhões de refugiados precisa também que a "comunidade internacional faça a sua parte".
"Não é apoio ao regime sírio, é apoio aos sírios", advertiu.
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