Trinta países podem contribuir para força de manutenção de paz na Ucrânia

O Governo britânico afirmou hoje estimar que 30 países deverão participar na força de manutenção de paz na Ucrânia que Paris e Londres estão a tentar formar na expectativa de um cessar-fogo.

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Lusa
17/03/2025 17:51 ‧ há 5 horas por Lusa

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Ucrânia

"Esperamos que mais de 30 países estejam envolvidos" nesta coligação, com "um número significativo de países a fornecer tropas e um grupo mais vasto (de países) a fornecer outras contribuições", disse um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

 

"O primeiro-ministro indicou, no fim de semana, que haveria diferentes capacidades (disponibilizadas) consoante o país, e que estão em curso discussões operacionais sobre o que a 'coligação das vontades' (coalition of the willing em inglês) é capaz de fornecer", disse o porta-voz.

Para além do envio de tropas para a Ucrânia que alguns países, incluindo a França e o Reino Unido, manifestaram estar prontos a fornecer, as contribuições esperadas poderão consistir em apoio logístico e técnico ou no acolhimento de tropas no seu território, clarificou o porta-voz de Keir Starmer.

Starmer indicou, no sábado, após uma reunião virtual com cerca de 25 países aliados da Ucrânia, que a iniciativa iria passar para uma fase operacional, com uma reunião de chefes militares agendada para esta quinta-feira em Londres. 

Vários países europeus, incluindo Portugal representado pelo primeiro-ministro português, Luís Montenegro, a Ucrânia, Canadá, Austrália e a Nova Zelândia participaram no encontro de sábado, bem como a União Europeia e a NATO. 

O objetivo da força de manutenção de paz é dissuadir a Rússia de violar um eventual cessar-fogo caso Moscovo aceite a proposta dos Estados Unidos com a qual Kiev já concordou. 

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá conversar com o russo, Vladimir Putin, na terça-feira.

Até à data, a Rússia tem-se oposto totalmente à presença de tropas europeias na Ucrânia.

"A Rússia não pediu a opinião da Ucrânia quando enviou tropas norte-coreanas para a linha da frente, no ano passado", respondeu o porta-voz.

Leia Também: Ucrânia. EUA deixam centro internacional que investiga agressão da Rússia

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