Rússia inaugura memorial às 145 vítimas de atentado em sala de concertos

As autoridades russas inauguraram hoje um memorial dedicado às 145 vítimas do atentado contra a sala de concertos Crocus City Hall, nos arredores de Moscovo, há um ano.

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Lusa
22/03/2025 12:53 ‧ ontem por Lusa

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O monumento, erigido a pouca distância do edifício, é constituído por duas estelas a voar para o céu, segundo a agência espanhola EFE.

 

A cerimónia foi presidida pelo governador da região de Moscovo, Andrei Borovyov.

Depois da inauguração do monumento, e após um minuto de silêncio, dezenas de pessoas começaram a depositar flores, brinquedos, fotografias e velas em memória das vítimas.

Antes da cerimónia, um grupo de pessoas reuniu-se em frente ao local para rezar pelas vítimas do mais grave ato terrorista dos últimos 20 anos na Rússia, que também deixou mais de meio milhar de feridos.

O edifício que albergava a sala de espetáculos, cujo teto ruiu após as explosões provocadas pelos atacantes, continua de pé, embora sejam visíveis as sequelas do atentado.

O Comité de Investigação da Rússia anunciou hoje que emitiu mandados de captura contra seis indivíduos da Ásia Central suspeitos de terem organizado o ataque.

No dia seguinte ao atentado, as forças de segurança detiveram os quatro presumíveis autores do massacre, todos de nacionalidade tajique, que abriram fogo com espingardas automáticas contra a multidão e lançaram explosivos no auditório.

Inicialmente, foram identificados como extremistas muçulmanos ligados aos serviços secretos ucranianos, uma vez que se dirigiam para a fronteira com o país vizinho.

Esta versão chegou a ser posta em causa pelo Presidente Vladimir Putin, ao insistir que os islamitas não poderiam ter cometido um atentado deste tipo durante a celebração do Ramadão.

A versão inicial nunca foi confirmada com provas e perdeu força à medida que a investigação avançava.

As autoridades foram severamente criticadas por terem baixado a guarda, ao mesmo tempo que apertaram o cerco contra opositores, dissidentes e pacifistas no interior do país.

As consequências foram sentidas em primeira mão pelas vítimas do atentado, bem como pelos membros da grande diáspora tajique que vive na Rússia, que se tornou alvo de ações policiais, incluindo numerosas deportações.

Leia Também: Zelensky visita soldados na região de Donetsk, anexada pela Rússia

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