"Hoje, os Estados Unidos vão sancionar três funcionários do Ministério da Inteligência e Segurança do Irão envolvidos no rapto, detenção e provável morte do ex-agente especial do FBI Robert A. Levinson", afirmou o Departamento de Estado norte-americano em comunicado.
"A nossa investigação está em curso e vamos procurar todas as opções disponíveis para responsabilizar o Irão", disse o diretor do FBI, Kash Patel, numa declaração separada.
Washington alega que Bob Levinson não estava a trabalhar para o Governo dos EUA na altura do seu desaparecimento, em março de 2017, na Ilha de Kish, situada perto da costa iraniana no Golfo Pérsico.
De acordo com a versão oficial, Levinson já estava reformado do FBI, a polícia federal, há cerca de 10 anos.
Contudo, de acordo com o jornal Washington Post, Levinson estava a trabalhar para a CIA e deveria reunir-se com um informador sobre o programa nuclear do Irão.
Em 2020, os Estados Unidos informaram que acreditavam que o Irão estava diretamente envolvido na provável morte de Levinson e já tinham imposto sanções iniciais contra dois outros altos funcionários dos serviços de informação.
As novas sanções anunciadas hoje têm como alvo três alegados oficiais dos serviços de informação iranianos: Reza Amiri Moghadam, Gholamhossein Mohammadnia e Taqi Daneshvar.
"Todos desempenharam um papel no rapto e provável morte do senhor Levinson, bem como nos esforços do Irão para ocultar ou obscurecer a sua responsabilidade", disse o Departamento do Tesouro norte-americano.
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