Maduro considera que OMC está "quase ferida de morte" pelos EUA

O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou este sábado que a Organização Mundial do Comércio (OMC) está "quase ferida de morte" por causa da guerra comercial "caótica" e das "agressões económicas" dos Estados Unidos "contra todos os países".

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Lusa
30/03/2025 06:03 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

Nicolás Maduro

"Estamos a assistir a uma mudança significativa, muito significativa, no domínio do comércio, (...) quase podemos dizer que a Organização Mundial do Comércio está mortalmente ferida, e o direito comercial internacional que protegia os direitos comerciais dos países soberanos do mundo, estabelecido após a criação do sistema das Nações Unidas, está mortalmente ferido, com toda esta política caótica de guerra comercial, de tarifas", afirmou.

 

O líder chavista, que falava no final da 25ª Reunião do Conselho Político da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA), realizada este sábado em Caracas, acrescentou que "caberá ao concerto das nações resgatar o direito internacional no campo comercial e económico".

Não obstante as adversidades e o reforço do cerco por parte da nova Administração norte-americana, Maduro insiste que derrotará o "bloqueio extremista" e que quaisquer sanções serão "confrontadas, controladas e superadas".

Na passada sexta-feira, Nicolás Maduro afirmou que, "no meio das incertezas" e "dos anúncios de guerra económica contra a Venezuela", o país está preparado para garantir, em "qualquer cenário", a "produção, o abastecimento, o crescimento económico e a satisfação das necessidades".

Especialistas consultados pela agência EFE alertam para um novo cenário adverso para a Venezuela, tendo em vista a decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% aos países que compram petróleo bruto a Caracas e o fim da licença à empresa norte-americana Chevron, medidas que, segundo essas fontes, comprometem o coração da economia venezuelana.

Leia Também: Maduro pede investimento em hidrocarbonetos apesar de tarifas ao petróleo

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