Os três dirigentes europeus concordaram que, na sequência das tarifas anunciadas pelo Presidente Donald Trump, estão a entrar numa "nova era para a economia global", como já aconteceu "com a defesa e a segurança".
"A Europa deve estar à altura deste momento e garantir que o impacto sobre os trabalhadores é minimizado, ao mesmo tempo que trabalha em estreita colaboração com outros países para ajudar a manter a estabilidade económica de forma mais ampla", afirmou.
Starmer confessou estar "desiludido" com as novas tarifas e sublinhou que continuará a atuar no interesse nacional do Reino Unido, "mantendo a calma e preparando-se para todas as eventualidades".
O político britânico explicou igualmente a Merz e Scholz os seus planos para reforçar a economia do Reino Unido e garantir a sua capacidade de resistência face a choques globais.
Keir Starmer afirmou que "seria importante que o Reino Unido reforçasse as suas relações comerciais com outros países ao mesmo tempo".
O líder trabalhista prometeu hoje, numa coluna no Sunday Telegraph, "proteger" as empresas britânicas dos efeitos nefastos dos direitos aduaneiros dos EUA, incluindo, eventualmente, a intervenção do Governo para salvar postos de trabalho.
Downing Street prepara-se para anunciar uma série de medidas de emergência no final desta semana em apoio às empresas e em resposta à guerra comercial desencadeada por Trump, que impôs tarifas de 10% ao Reino Unido.
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