"Houve cerca de cem fugitivos, três mortos e três feridos", disse à AFP Hassan Souleymane Adam, secretário-geral da província de Guéra, onde Mongo está localizada.
"Foi às 21h18 que os presos se revoltaram. Eles invadiram o escritório do diretor para conseguirem armas. Houve uma troca de tiros com os guardas. Ao mesmo tempo, o governador chegou. Ele ficou ferido", disse um funcionário administrativo em Mongo à AFP, sob condição de anonimato.
Este último confirmou que a troca de tiros provocou três mortos, acrescentando que escapou "um total de 132 prisioneiros, todos presos de direito comum".
Segundo a mesma fonte, os presos reclamaram de "falta de comida" antes de se revoltarem durante a noite.
O ministro da Justiça, Youssouf Tom, contactado hoje por telefone, disse à AFP que apenas poderá dar informações mais precisas quando se deslocar ao local, o que deve acontecer nas próximas horas.
A prisão, localizada cinco quilómetros a leste da cidade de Mongo, tem menos de 10 anos e é considerada uma prisão de alta segurança.
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