Mais quatro suspeitos detidos por ataques a várias prisões em França

As forças de segurança de França detiveram hoje mais quatro pessoas alegadamente envolvidas nos ataques dos últimos dias contra várias instituições penitenciárias do país, elevando para quase trinta o número de pessoas detidas.

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© MATTHIEU DELATY/Hans Lucas/AFP via Getty Images

Lusa
30/04/2025 11:21 ‧ há 9 horas por Lusa

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França

Três dos novos detidos são menores de idade e todos terão atuado em nome do grupo denominado "DDPF" - que pode ser traduzido como Defesa dos Direitos dos Prisioneiros Franceses - divulgou a Procuradoria Nacional Antiterrorista (Pnat) ao jornal francês Le Figaro.

 

As últimas detenções resultraram de uma operação lançada na madrugada de quarta-feira em zonas de Paris, Marselha, Lyon e Bordéus, onde foram também efetuadas várias buscas, segundo a Pnat e a Jurisdição Nacional de Combate ao Crime Organizado (Junalco).

Na terça-feira à noite, 25 pessoas ficaram presas no âmbito de investigações sobre pelo menos "65 incidentes" registados nas prisões francesas, incluindo carros incendiados e tiroteios, segundo a Pnat.

Duas pessoas foram entretanto libertadas da prisão preventiva, que pode durar até 96 horas, anunciou o Ministério Público.

As forças de segurança estão a lidar com mais de uma dúzia de ataques, incluindo ataques incendiários a veículos em parques de estacionamento de prisões e até tiroteios nas proximidades de algumas prisões.

A maior parte deles ocorreu entre 13 e 21 de abril, embora também tenham sido detetados outros incidentes que podem não estar diretamente relacionados com o objeto principal da investigação.

A situação levou as autoridades a libertar da prisão e a colocar sob custódia policial cinco reclusos considerados como os principais instigadores destes ataques.

Um deles é um homem de 22 anos que se encontra na prisão de Avignon (sul da França) e que é considerado um dos principais membros da máfia de drogas DZ, enquanto pelo menos três outros admitiram pertencer a esta organização criminosa sediada em Marselha.

"Cabe à investigação judicial provar que as organizações de traficantes - esta é um delas, mas há outros - estão a tentar intimidar-nos", afirmou o ministro da Justiça francês, Gérald Darmanin.

As detenções foram feitas depois da Pnat ter aberto um inquérito por "associação terrorista para cometer um crime" e "tentativa de homicídio relacionada com um empreendimento terrorista", na sequência dos primeiros ataques.

Leia Também: Sérvio acusado de matar mulher em Madrid encontrado morto na prisão

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