Trump celebra aprovação de orçamento dos EUA: "Grande e bela lei"

O presidente norte-americano, Donald Trump, celebrou hoje a aprovação do seu projeto de lei de orçamento na Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), que inclui uma extensão dos créditos fiscais do seu primeiro mandato (2017-2021).

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© Chip Somodevilla/Getty Images

Lusa
22/05/2025 18:53 ‧ há 3 horas por Lusa

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EUA

"A grande e bela lei foi aprovada na Câmara dos Representantes! É, sem dúvida, a legislação mais importante que será assinada na história do nosso país", comentou o Presidente norte-americano na sua rede social, a Truth Social.

 

O projeto de lei segue agora para o Senado (câmara alta), onde os republicanos já sinalizaram a sua intenção de fazer alterações significativas, mantendo a incerteza sobre o destino final deste documento emblemático para o Presidente norte-americano.

"Agora é tempo de os nossos amigos no Senado dos Estados Unidos (EUA) começarem a trabalhar e levarem esta legislação à minha secretária o mais rapidamente possível" para promulgação, afirmou o governante norte-americano.

O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Mike Johnson, fez uma enorme pressão para que os congressistas aprovassem este "grande e belo projeto de lei", como Donald Trump lhe chamou, o mais rapidamente possível.

Johnson tinha agendado uma votação a meio da noite em Washington, e a câmara baixa do Congresso, com maioria republicana, aprovou finalmente a proposta às primeiras horas da madrugada por uma margem estreita de 215 votos a favor e 214 contra --- incluindo dois republicanos.

Para Donald Trump, a questão principal deste orçamento é a extensão dos avultados créditos fiscais do seu primeiro mandato, que expiram no final deste ano.

De acordo com vários analistas independentes, a sua extensão poderá aumentar o défice do governo federal em dois a quatro biliões de dólares na próxima década.

Os democratas opuseram-se ao projeto de lei, muitos deles denunciando-o como um "golpe fiscal" que beneficia os cidadãos mais ricos.

Também alguns congressistas republicanos moderados temem que os cortes excessivos nestes programas públicos possam representar um risco eleitoral demasiado grande, um ano e meio antes das eleições intercalares.

Mas foram sobretudo os congressistas ultraconservadores, defensores da redução da dívida pública, que se mostraram preocupados com os números colossais inscritos no projeto de lei e ameaçaram votar contra o diploma.

"A minha preocupação com o défice e a dívida é enorme", disse o congressista do Texas Keith Self, antevendo um agravamento significativo das contas públicas.

Contudo, depois de obterem algumas concessões, a maioria destes congressistas mais radicais uniu-se em torno do texto final.

Donald Trump investiu pessoalmente na tarefa de os convencer, deslocando-se ao Capitólio (sede do Congresso) para se encontrar com alguns deles e recebendo outros na Casa Branca (presidência), ao longo do dia de quarta-feira.

Leia Também: Dados refutam acusação de Trump sobre morte de "milhares" de agricultores

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