Ministros da Defesa da NATO vão decidir metas

O secretário-geral da NATO declarou que as metas da organização vão ser decididas hoje na reunião de ministros de Defesa da Aliança Atlântica, em Bruxelas.

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© Omar Havana-WPA Pool/Getty Images

Lusa
05/06/2025 10:40 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Mark Rutte

"Hoje, nós decidiremos as metas. A partir daí, vamos avaliar as lacunas que temos, não só para nos defendermos hoje, mas também daqui a três, cinco, sete anos", afirmou Mark Rutte aos jornalistas antes de presidir à reunião.

 

"Todos estes investimentos precisam de ser financiados", acrescentou.

Os ministros da Defesa da NATO devem aprovar as metas para a despesa com material militar para a defesa do território da Aliança Atlântica, depois de os Estados Unidos e alguns países-membros terem pedido um aumento das despesas com a segurança.

À chegada, o secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, afirmou que os aliados europeus e o Canadá já não podem depender exclusivamente dos EUA e precisam agora de gastar significativamente mais em segurança.

"A nossa mensagem continuará clara. Trata-se de dissuasão e paz através da força, mas não de dependência. Não pode nem será sobre depender dos Estados Unidos num mundo onde as ameaças são numerosas", alertou.

"A razão pela qual estou aqui é para garantir que todos os países da NATO compreendem que (...) cada país deve contribuir com 5%" em despesas militares, acrescentou Hegseth.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e os homólogos da NATO vão reunir-se a 24 e 25 deste mês, em Haia, para definir as metas de investimento na defesa.

Para garantir o sucesso da cimeira de Haia, Mark Rutte, propôs um montante global de 5% em defesa, mas sob a forma de uma combinação de dois tipos de despesas.

Rutte propôs aumentar o nível das despesas militares, em sentido estrito, para 3,5% do produto interno bruto (PIB) até 2032 e, ao mesmo tempo, aumentar todas as despesas relacionadas com a segurança, no sentido mais amplo, como a proteção das fronteiras, a mobilidade militar e a cibersegurança, para 1,5% do PIB.

Este objetivo parece mais facilmente alcançável, dado que se refere a gastos duplos, civis e militares, já comprometidos ou planeados pelos Estados.

O responsável da NATO referiu ainda que a defesa aérea e antimíssil, as armas de longo alcance e "grandes formações de manobra terrestre estão entre as principais prioridades" da organização transatlântica.

O conflito na Ucrânia mantém-se como um dos principais focos de preocupação dos aliados e impôs novos desafios à segurança europeia, que serão abordados nesta reunião ministerial.

Leia Também: Mark Rutte deseja "boa sorte" a novo presidente da Coreia do Sul

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