Putin "condena ações de Israel" e está disponível para servir de mediador

O Presidente russo, Vladimir Putin, disponibilizou-se hoje para servir de mediador entre Israel e Irão e recebeu a garantia do seu homólogo iraniano de que o país não quer comprar armas nucleares.

Vladimir Putin, Rússia,

© Contributor/Getty Images

Lusa
13/06/2025 19:53 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Médio Oriente

O Presidente russo, Vladimir Putin, falou hoje, separadamente e via telefone, com o Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, e com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de acordo com o Kremlin.

 

"Vladimir Putin sublinhou que a Rússia condena as ações de Israel, que constituem uma violação da carta da ONU e do direito internacional", afirmou a presidência russa em comunicado divulgado após os dois contactos.

Em conversa com Netanyahu, Putin "declarou a sua disponibilidade para desempenhar um papel de mediador no sentido de evitar uma nova escalada de tensões", alertando para "o risco (...) de consequências desastrosas para toda a região".

Na chamada com o seu homólogo iraniano, o Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, garantiu a Putin que o país não está à procura de armas nucleares, na sequência dos ataques israelitas contra o seu país.

"A República Islâmica do Irão sempre afirmou que não está à procura de adquirir armas nucleares e está pronta para dar as devidas garantias às autoridades internacionais competentes", disse Masoud Pezeshkian a Vladimir Putin, de acordo com relatos feitos pela presidência iraniana.

Israel iniciou na madrugada de hoje uma ofensiva militar contra o Irão com bombardeamentos a instalações militares e nucleares que mataram vários altos oficiais iranianos, bem como cientistas e outros civis.

Os ataques noturnos, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro).

O Governo israelita afirmou que a operação militar vai continuar e as autoridades iranianas ameaçaram responder aos ataques israelitas.

Leia Também: Macron adia conferência sobre Estado palestiniano "por razões logísticas"

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