"Neste momento, e dada a natureza e a trajetória dos ataques iranianos contra Israel, os recursos militares franceses não foram mobilizados", disse o governante à rádio RTL.
O presidente francês, Emmanuel Macron, avançou, na sexta-feira, que, em caso de represálias do Irão, a França poderá participar "nas operações de proteção e defesa" de Israel, "se estiver em condições de o fazer".
"Assinalei a nossa disponibilidade nesse sentido", afirmou Macron, no mesmo dia em que anunciou o adiamento da conferência da ONU sobre o Estado palestiniano, prevista para a próxima semana em Nova Iorque, "por razões logísticas e de segurança".
O responsável frisou, no entanto, que não está em causa qualquer envolvimento francês em ações ofensivas.
"Não é esse o nosso papel", concluiu.
A guerra entre Israel e o Irão, desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas que visaram instalações militares e nucleares iranianas, causou já mais de 100 mortos e 800 feridos no Irão, entre lideranças militares, cientistas e civis.
Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e atingiram as centrais de enriquecimento de urânio de Fordow e Natanz (centro), o aeroporto nacional de Mehrabad e várias bases militares.
O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém, que fizeram pelo menos 13 mortos e 150 feridos.
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