A visita foi confirmada por uma alta autoridade israelita à agência de notícias EFE.
O impacto matou seis pessoas, enquanto outras duas permanecem desaparecidas, segundo os serviços de emergência.
O Presidente israelita, Isaac Herzog, também visitou o local e lamentou as mortes de "civis de todas as idades e origens, judeus e muçulmanos, jovens e idosos, veteranos israelitas e recém-chegados, sobreviventes do Holocausto e crianças pequenas" em ataques iranianos contra várias cidades.
Herzog insistiu que o objetivo de Israel com esta ofensiva aérea é "mudar a realidade no Médio Oriente" e acusou o Irão de armar outros inimigos regionais e desenvolver a sua capacidade nuclear, considerando-a "a mais perigosa para a humanidade".
"Portanto, defendemos não apenas Israel, mas o Médio Oriente, a própria humanidade, a paz mundial. Apelo aos líderes do G7, reunidos amanhã [segunda-feira] no Canadá: todos devem estar connosco, porque se quiserem desmantelar as armas nucleares, é melhor que trabalhemos juntos", referiu.
A guerra entre Israel e o Irão, desencadeada na madrugada de sexta-feira por bombardeamentos israelitas que visaram instalações militares e nucleares iranianas, causou já mais de 100 mortos e 800 feridos no Irão, entre lideranças militares, cientistas e civis.
Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e as centrais de enriquecimento de urânio de Fordow e Natanz (centro), o aeroporto nacional de Mehrabad e várias bases militares.
O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém, que fizeram pelo menos 13 mortos e 150 feridos.
Leia Também: Papa apela à paz no Médio Oriente, Ucrânia e noutros locais do mundo