O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi questionado sobre o navio que atracou em Lisboa e que poderá transportar armas para Israel, para onde se dirige.
"Não me vou pronunciar sobre esta matéria. Já ouvi várias versões. Não me vou pronunciar sobre uma matéria que é muito específica e sensível, sobre um tema e num momento sensível", afirmou, quando questionado sobre o assunto em Vila Viçosa, no distrito e Évora.
Marcelo referiu que ainda não falou com o Governo sobre a situação, Marcelo disse que, com mais informação, logo verá "se há razão de se pronunciar". "Só me preocupa depois de saber daquilo que se trata", adiantou.
O site My Ship Tracking dá conta de que o navio NYSTED MAERSK, que está a causar polémica atracou em Lisboa por volta das 20h30.
Marcelo foi ainda questionado sobre uma eventual crise política na Madeira, onde este sábado o Partido Socialista disse que ia votar a favor da moção de censura contra o presidente regional, Miguel Albuquerque. O Chefe de Estado lembrou que qualquer declaração sua poderia "condicionar ou pressionar" o parlamento regional, não sendo por isso "aconselhável em termos de respeito da autonomia da Madeira" falar sobre a situação.
Também a crise no INEM foi tema de questões em Vila Viçosa, onde Marcelo voltou a responder que o mais importante era 'descansar' os portugueses para que estes não tivesse dúvidas numa emergência. "Prioridade das prioridades é resolver o problema. Ter a garantia de que o problema fica resolvido com um tempo de resposta adequado a uma emergência. Isso é o fundamental", considerou, adiantando: "O resto é a seguir".
[Notícia atualizada às 23h13]
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