"Aprovámos uma despesa nova de 20 milhões de euros em concursos novos para pagamentos novos para a compra de 650 viaturas novas para as forças de segurança", disse António Leitão Amaro, na conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros onde foi aprovada a verba.
A autorização da despesa de cerca de 20 milhões de euros para a aquisição de mais de 600 veículos para PSP e GNR tinha sido anunciado na quarta-feira pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
O antigo ministro da Administração Interna José Luís Carneiro disse hoje que os investimentos anunciados pelo primeiro-ministro "já tinham sido planeados e iniciados pelo Governo do Partido Socialista".
Numa nota enviada à agência Lusa, José Luís Carneiro diz que o concurso já "estava em preparação" e "com financiamento estabelecido".
O ministro da Presidência assegurou que se "trata efetivamente de novas e adicionais" aquisições, sendo uma "decisão exclusiva deste Governo".
"Uma coisa era um concurso e uma decisão passada para apenas adquirir carros, e não carros, motos e veículos pesados como agora este Governo está a executar e a pagar", frisou.
Segundo Leitão Amaro, este Governo "identificou as necessidades concretas" das forças de segurança e "decidiu hoje aprovar estes 20 milhões de euros".
"Que não haja confusão e não se intoxique o debate público com informações que não são verdadeiras", adiantou.
O ministro explicou que este concurso "é adicional e novo" para além daquele que estava previsto e em execução pelo anterior Governo socialista.
"Sim, são mais 650 para além daquilo que estava em curso", esclareceu.
Leitão Amaro explicou que quando o atual Governo entrou em funções "estava em curso um procedimento", mas a maior parte das viaturas "ainda não tinham sido entregues".
O ministro afirmou que as viaturas decididas pelo anterior Governo e cujo procedimento estava em curso vão continuar a ser entregues este ano e em 2025.
Leitão Amaro disse ainda que "esforço adicional" tem como objetivo "dotar as forças de segurança de mais meios para defenderem a segurança do país" e "protegerem os portugueses".
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