Dois dos detidos por ataque que feriu motorista da Carris em preventiva

Medidas de coação foram esta quinta-feira conhecidas.

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Notícias ao Minuto
28/11/2024 17:43 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

País

PJ

Dois dos três detidos pela Polícia Judiciária (PJ) na sequência dos tumultos levados a cabo na região de Lisboa, na noite do passado dia 24 de outubro, especificamente o ataque que colocou um motorista da Carris em perigo de vida, ficaram em prisão preventiva.

 

Os suspeitos estão indiciados pelos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, incêndio e dano.

Fonte da PJ disse à Lusa que o terceiro arguido também estava indiciado pelos mesmos crimes, mas o Ministério Público entendeu constituí-lo arguido apenas por tráfico de droga.

"O Tribunal de Loures decidiu aplicar a medida de coação mais gravosa a dois dos três detidos, ontem, pela Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da Polícia Judiciária, no âmbito uma operação policial, realizada em Santo António dos Cavaleiros, para cumprimento de oito mandados de busca", revelou a autoridade, em comunicado, esta quinta-feira.

Em causa, recorde-se, está o ataque com engenhos incendiários que, a 24 de outubro, destruiu por completo um autocarro da Carris Metropolitana, deixando em perigo de vida o seu motorista, que sofreu sequelas permanentes.

Ontem, a PJ recolheu diversos elementos de prova "como telemóveis e peças de roupa que os suspeitos terão usado na noite dos factos". 

As investigações prosseguem.

Em reação à notícia, o motorista disse estar "satisfeito e aliviado" com as medidas de coação aplicadas.

Motorista da Carris diz-se

Motorista da Carris diz-se "aliviado" por atacantes ficarem em preventiva

Dois dos três detidos por suspeita de provocarem o incêndio num autocarro em Santo António do Cavaleiros, Loures, que em outubro feriu gravemente o motorista, ficaram em prisão preventiva.

Notícias ao Minuto com Lusa | 19:43 - 28/11/2024

De realçar que este foi o ataque mais grave da onda de tumultos que se seguiram em Lisboa - e que estão a ser investigados - depois de Odair Moniz, de 43 anos, ter sido baleado por um polícia, na sequência de uma alegada perseguição, no bairro da Cova da Moura, na madrugada do dia 21 de outubro.

Durante vários dias foram incendiados contentores do lixo, autocarros e carros, o que levou a PSP a deter algumas pessoas logo na altura.

[Notícia atualizada às 17h49]

Leia Também: Motorista atacado não perdoa quem lhe pegou fogo: "Vi a minha vida fugir"

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