Em comunicado, o MP indicou que, na sequência da emissão de mandados de detenção fora de flagrante delito, o Ministério Público apresentou hoje o arguido a primeiro interrogatório judicial, "indiciado pela prática do crime de violência doméstica agravada, de que foi vítima a ex-companheira", de 54 anos.
"Os factos ocorreram em Vendas Novas", adiantou.
O Ministério Público acrescentou que, o suspeito encontra-se "fortemente indiciado" de que, "no decurso do relacionamento, que perdurou desde 2022 até meados de 2024, o arguido maltratava a vítima, mediante humilhações diversas, perseguições, e também várias ameaças de morte, tendo os episódios de violência aumentado de intensidade e frequência, após a vítima ter cessado o relacionamento", facto "nunca aceite" pelo agressor.
O MP adiantou ainda que, após realizado o interrogatório e "verificado o perigo de continuação da atividade criminosa, de perturbação do inquérito e de fuga, o Ministério Público promoveu aplicação da medida de coação de prisão preventiva, que mereceu a concordância do juiz de instrução criminal".
As investigações prosseguem sob a direção do Ministério Público com a coadjuvação da GNR -- Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) de Évora.
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