ASAE instaura processo-crime a empresa onde ocorreu derrame de amoníaco

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu dezenas de toneladas de produtos alimentares e instaurou um "processo-crime por produto anormalmente avariado" à fábrica do Prior Velho, em Loures, onde ocorreu um derrame de gás amoníaco.

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© ASAE

Lusa
06/03/2025 12:58 ‧ há 3 horas por Lusa

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Prior Velho

Hoje, em comunicado, a ASAE informou que durante a realização da operação de fiscalização na indústria alimentar apreendeu como medida cautelar "mais de 69,6 toneladas de produtos cárneos frescos e congelados, bem como 48.240 unidades de géneros alimentícios secos, incluindo massa, arroz, leite, ovos, azeite, entre outros, para garantir a sua retirada da cadeia de comércio e encaminhamento para destruição".

 

De acordo com a ASAE, os produtos foram apreendidos como medida cautelar face às características do composto químico libertado.

A operação de fiscalização foi realizada em colaboração com a Proteção Civil e a Polícia de Segurança Pública e abrangeu "todas as áreas de produção, armazenamento, acondicionamento e transporte de géneros alimentícios".

No dia 26 de fevereiro, um derrame de mil litros de amoníaco na empresa de produtos alimentares do Prior Velho, no distrito de Lisboa, obrigou à retirada de mais de duas dezenas de moradores, devido à elevada concentração deste composto químico.

As empresas da zona envolvente foram obrigadas a encerrar portas, por precaução.

Leia Também: Moradores de Loures afetados por derrame de amoníaco regressaram a casa

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