Operação Pretoriano. Mais de 30 testemunhas adiadas no julgamento

Mais de 30 testemunhas tiveram depoimentos adiados no julgamento da Operação Pretoriano, no Porto, depois de seis das que hoje tinham sido chamadas terem sido reagendadas, no processo que envolve 12 arguidos no Tribunal de São João Novo.

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Lusa
01/04/2025 19:02 ‧ ontem por Lusa

País

Operação Pretoriano

Das 15 testemunhas arroladas para a sessão de hoje, apenas sete foram ouvidas, juntando-se mais meia dúzia para as remarcações promovidas pela presidente do coletivo de juízes.

 

Ana Dias Costa decidiu alterar testemunhas de defesa de Fernando Madureira para 27 de maio, já depois da última audiência inicialmente marcada, para 13 de maio. Os depoimentos marcados para 28 de abril passaram para 09 de maio.

Ao todo, com os atrasos anteriores, mais de três dezenas de depoimentos estão remarcados, num processo complexo e em que várias pessoas foram já ouvidas e questionadas pelo tribunal durante várias horas.

De resto, na designação das datas para sessões do julgamento, o tribunal já tinha pedido aos advogados "os seus bons ofícios" na compatibilização de agenda, alertando para a "forte compressão do agendamento" das muitas testemunhas arroladas.

Numa unidade a braços com vários processos com arguidos presos, incluindo este, no caso de Fernando Madureira, o tribunal advertia então que não dispunha "de outras datas para a sua realização", uma situação agora ainda mais complexa com dezenas de depoimentos em atraso.

Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira, começaram em 17 de março a responder por 31 crimes no Tribunal de São João Novo, no Porto, sob forte aparato policial nas imediações.

Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação, em torno de uma AG do FC Porto, em novembro de 2023.

Entre a dúzia de arguidos, Fernando Madureira é o único em prisão preventiva, a medida de coação mais forte, enquanto os restantes foram sendo libertados em diferentes fases.

Leia Também: Investigador diz que videovigilância denuncia Madureira na credenciação

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