"O Papa Francisco foi, durante o seu pontificado, um farol de esperança e de renovação para todos, todos, todos, inclusive para algumas franjas da sociedade que tinham sido esquecidas", sublinha o juiz conselheiro na mensagem de pesar enviada ao bispo do Funchal, Nuno Brás.
Expressando os seus "sentimentos de pesar", o representante também se "solidarizou com os conterrâneos" da Madeira, "que se reclamam da Igreja Católica e que neste momento choram um homem bom, que deixará imensas saudades".
O Papa Francisco morreu hoje, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia. Nascido em Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.
O primeiro-ministro, Luis Montenegro, que está em gozo de férias na Madeira, falando na presidência do Governo Regional da Madeira, anunciou que iria propor ao Presidente da República que sejam declarados três dias de luto nacional pela morte do Papa.
Também a diocese do Funchal, na ilha da Madeira, reagiu com "profunda tristeza" à notícia da morte de Francisco.
Leia Também: Francisco imortaliza uma Igreja para "todos, todos, todos" na JMJ em Lisboa