Além de Marcelo Rebelo de Sousa, José Pedro Aguiar-Branco e Luís Montenegro, a delegação portuguesa incluirá ainda o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
O chefe de Estado, que falava aos jornalistas à porta da Nunciatura Apostólica da Santa Sé em Lisboa, onde assinou livro de condolências pela morte do Papa Francisco, afirmou que irá partir de Lisboa na tarde de 25 de Abril, depois da sessão solene na Assembleia da República.
"Partirei logo a seguir, ao começo da tarde. Em princípio, se tudo correr como previsto, irá o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e o ministro dos Negócios Estrangeiros", acrescentou.
Há 20 anos, no funeral do Papa João Paulo II estiveram o Presidente da República, Jorge Sampaio, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da altura, Diogo Freitas do Amaral, em representação do Governo.
A delegação portuguesa incluiu também o antigo Presidente da República Ramalho Eanes, a convite de Jorge Sampaio, e o presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros, José Luís Arnaut, em representação da Assembleia da República.
O Papa Francisco morreu na segunda-feira, aos 88 anos, após 12 anos de pontificado.
Durante os mandatos de Marcelo Rebelo de Sousa, o Papa Francisco esteve duas vezes em Portugal: numa visita apostólica por ocasião do centenário de Fátima, em maio de 2017 - que o Presidente da República, católico, acompanhou também "como peregrino" - e na Jornada Mundial de Juventude, em agosto de 2023.
O atual chefe de Estado foi três vezes ao Vaticano, que escolheu como primeiro destino de visita no estrangeiro no início de cada mandato, em março de 2016 e de 2021, e onde regressou em janeiro de 2023, para o funeral do papa emérito Bento XVI.
[Notícia atualizada às 19h23]
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