"A criar desordem". PSP explica identificação (e não detenção) no Cacém

A PSP, note-se, tem estado juntos dos autocarros a controlar a entrada de passageiros. Força de segurança rejeitou uso desproporcional de força numa situação hoje ocorrida junto dos autocarros na estação de Agualva-Cacém.

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Carmen Guilherme
08/05/2025 11:29 ‧ há 8 horas por Carmen Guilherme

País

Cacém

A Polícia de Segurança Pública (PSP) confirmou que uma pessoa foi identificada, na manhã desta quinta-feira, na sequência de desacatos junto dos autocarros, na estação de Agualva-Cacém, Sintra, devido à greve dos trabalhadores da CP - Comboios de Portugal, que voltou a paralisar os comboios. Ao Notícias ao Minuto, a força policial indicou que o caso foi comunicado ao Ministério Público (MP). 

 

Note-se que as primeiras informações indicavam que um homem tinha sido detido.

Ao Notícias ao Minuto, fonte da PSP precisou que a situação ocorreu por volta das 07h00, numa altura em que a força efetuava policiamento de prevenção e quando parou um autocarro com destino a Belém.

Quando o transporte abriu portas, várias pessoas entraram ao mesmo tempo e o autocarro "rapidamente ficou lotado". 

"Gerou-se um pequeno foco de distúrbios com uma pessoa mais indignada, mais exaltada. Estava a criar uma situação de desordem e houve necessidade de a retirar do local para que o autocarro pudesse seguir", disse a PSP, referindo que a pessoa em questão, um homem, "não acatou bem" a indicação "para acalmar os ânimos" e dirigiu "palavras menos corretas" a outros passageiros e aos polícias.

O homem foi levado para a viatura policial, onde foi "identificado, não foi detido" e, depois, foi libertado.

A PSP vai "dar conhecimento ao Ministério Público da intervenção".

Questionada sobre se houve um uso desproporcional de força nesta intervenção, a mesma fonte rejeitou, referindo foram usados "meios coercivos", mas não "força em excesso".

É de recordar que, em declarações à SIC Notícias, uma passageira disse que o homem "estava a reivindicar aos polícias que não achava correto" o facto de os autocarros passarem naquele local já cheios e fora de serviço, defendendo a necessidade de haver mais transportes, em vez da "prevenção" policial. "Os polícias começaram com cacetetes, atiraram-no ao chão", alegou. 

A adesão ao segundo dia de greve dos trabalhadores da CP - Comboios de Portugal era às 07h30 de 100%, com toda a circulação parada, segundo disse à Lusa fonte sindical. "Tal como no primeiro dia de greve a adesão é de 100%. Não houve desenvolvimentos. Não houve cedências nem da parte do Governo, nem da parte da CP, portanto a greve mantém-se", afirmou Júlio Marques, da Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), que integra os 14 sindicatos que convocaram a greve.

As perturbações na circulação de comboios devem continuar a sentir até 14 de maio. 

Leia Também: Autocarros cheios devido a greve geram contestação. Há um detido no Cacém

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