Nuno Melo falava aos jornalistas antes de uma ação de campanha da AD - coligação PSD/CDS, em Santarém, após a Santa Sé ter anunciado que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, de Chicago, foi eleito Papa pelos 133 cardeais reunidos em Roma, tendo assumido o nome de Leão XIV.
O líder dos democratas-cristãos e também ministro da Defesa começou por se referir ao anterior Papa Francisco, "que em tempos muito difíceis, com um mundo muito perigoso, soube transmitir as mensagens certas":
"Soube unir os povos, soube aproximar a juventude da Igreja Católica, deu um exemplo absolutamente notável, deixando uma fasquia muito elevada em relação ao sucessor", sustentou.
Em relação ao novo Papa Leão XIV, Nuno Melo disse esperar "que consiga ser um mensageiro e um líder diante dos católicos e para além dos católicos", tendo "uma visão ecuménica".
"Com uma palavra que prossiga um caminho que é de desafio permanente, com um mundo que persiste nas dificuldades que o Papa Francisco encontrou", completou o presidente do CDS, numa alusão à guerra na Ucrânia e numa altura em que "tudo se complica no Médio Oriente".
Mas também "quando a China ascende como potência global, quando os norte-americanos transferem para o indo-pacífico a sua atenção. Neste contexto global, o Vaticano, o Papa, a Igreja Católica são cruciais", acentuou.
Interrogado sobre o facto de a escolha do novo Papa ter coincidido com o momento em que os presidentes do CDS e do PSD se encontravam em Fátima, Nuno Melo respondeu com uma nota de humor:
"Diria que, confirmados os desígnios do céu, tempo agora para as boas escolhas em terra. E em terra parece-me evidente que essas boas escolhas passarão pela AD, pela coligação PSD e CDS", acrescentou.
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