Acusações? Dinheiro? Advogado de Nininho esclarece informações "falsas"

O advogado de Nininho Vaz Maia fez questão de esclarecer algumas notícias que diz serem "falsas"

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© Getty Images/ Pedro Gomes/Redferns

Notícias ao Minuto
08/05/2025 18:42 ‧ há 5 horas por Notícias ao Minuto

País

Nininho Vaz Maia

Carlos Melo Alves, o advogado de Nininho Vaz Maia, garantiu, esta quinta-feira, que o cantor "não prestou declarações porque não lhe pediram" para tal e fez questão de esclarecer algumas notícias que diz serem "falsas", como o que levou à operação da Polícia Judiciária (PJ) e o material apreendido nas buscas.

 

"Uma das características de uma investigação é a seguinte: quando existem algumas suspeitas, ainda que muito leves, aquilo que a polícia faz é pedir ao Ministério Público, que promove junto de um juiz, a realização de buscas para saber se essas suspeitas se confirmam ou não"

"Um dos objetos que foram apreendidos ao Nininho foi um telemóvel", referiu, adiantado que "é completamente mentira" que o dispositivo tenha o Sky, um sistema de comunicação encriptado que a polícia suspeita que a alegada rede de tráfico usava.

O advogado adiantou que "o Nininho não foi sequer ouvido" e "do ponto de vista jurídico, não lhe imputam nenhum crime".

E explicou: "Para lhe imputarem um crime era necessário que o órgão de Polícia Criminal, o Ministério Público, o juiz chamassem o Nininho e dissessem 'temos aqui estes factos contra si e destes factos resulta, no nosso entendimento, a prática do crime de tráfico de droga e associação criminosa'. Isso não foi feito, o Nininho não prestou declarações porque não lhe pediram para prestar declarações".

O advogado negou que o cantor tenha transportado droga "nos carros que levam os músicos e equipamento" para outros países, incluindo Espanha, e defendeu que "bastava ir a uma fonte aberta para ver que o Nininho nunca deu um concerto em Espanha".

Ainda sobre notícias que diz serem "falsas", Carlos Melo Alves negou também que Nininho Vaz Maia "permitia que nas suas contas circulassem muito dinheiro".

"Que falsidade! Qualquer pessoa sabe e tem de saber que os concertos eram pagos à agência do Nininho e a agência do Nininho transfere, por sua vez, esse dinheiro para a conta bancária do Nininho. Está tudo certinho", atirou.

O advogado revelou ainda que, além do telemóvel, as autoridades apreenderam "alguns anabolizantes", mas defendeu que "têm que ver com a parte médica" e que há "receitas médicas".

"Apreenderam-lhe uma quantia monetária, isto tem que ser dito, porque há uma estação que diz que lhe apreenderam 150 mil euros… E isso é completamente mentira! Apreenderam-lhe quatro mil euros, que tem a ver com o 'merchandising'", disse, garantindo que "não foi apreendido" produto estupefaciente.

Reiterando que "não lhe é imputado qualquer crime", Carlos Melo Alves frisou que o cantor "está disponível para que as autoridades desenvolvam e esclareçam os factos".

"O Nininho está tranquilo em relação a este processo, mas está preocupado com o rol de mentiras que têm saído na comunicação social", disse.

O cantor foi constituído arguido por suspeitas de branqueamento de capitais na sequência das buscas realizadas na manhã de terça-feira no âmbito de uma investigação por tráfico de droga por via aérea. O músico não é, contudo, o principal visado da operação, da qual já resultaram dois detidos, que foram, entretanto, libertados.

Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) adiantou que realizou 33 buscas domiciliárias e não domiciliárias na região da Grande Lisboa, no âmbito da operação SKYS4ALL "que culminou com a detenção de dois cidadãos nacionais e a constituição de três arguidos", um deles Nininho Vaz Maia.

SKYS4ALL: Tudo o que se sabe da operação que envolve Nininho Vaz Maia

SKYS4ALL: Tudo o que se sabe da operação que envolve Nininho Vaz Maia

Em causa estará um grupo criminoso que se dedicava ao tráfico de estupefacientes por via aérea e branqueamento de capitais.

Notícias ao Minuto com Lusa | 17:18 - 06/05/2025

"A operação teve em vista a recolha de prova, sobre as presumíveis atividades ilícitas, de um grupo criminoso, que se dedicava ao tráfico de estupefacientes por via aérea e branqueamento de capitais", explicou a autoridade.

Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram ainda apreendidas cinco viaturas, duas armas de fogo, uma elevada quantidade de dinheiro em numerário, diverso material de comunicações e documentação, acrescentou a PJ.

As investigações prosseguem, sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loures, distrito de Lisboa.

Leia Também: Detidos na operação em que Nininho Vaz Maia é arguido saíram em liberdade

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