"Seis arguidos ficaram em prisão preventiva, cumulada com a proibição de contactos com os coarguidos. Outros quatro arguidos ficaram em prisão domiciliária, na morada por si indicada com fiscalização através de vigilância eletrónica e cumulada com a medida de entrega de imediato do respetivo passaporte e proibição de contactos entre arguidos", indicou.
Dos 13 elementos detidos pela Polícia Judiciária (PJ), apenas três arguidos saíram em liberdade depois de primeiro interrogatório judicial, embora lhes tenham sido aplicadas como medidas de coação a obrigação de apresentação periódica todas as segundas, quartas e sábados no posto policial da respetiva área de residência.
Ficaram ainda proibidos de "contactar com os demais arguidos, por si ou por interposta pessoa e por qualquer meio; de se ausentarem para o estrangeiro, com entrega dos respetivos passaportes; e de frequentarem serviços de finanças, sem o comunicar para o efeito, salvo casos de urgência".
De acordo com a mesma fonte, entre os arguidos em prisão domiciliária está uma advogada.
Uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros ficou em prisão preventiva.
A PJ anunciou, no dia 07, que desmantelou um alegado grupo criminoso organizado, que se dedicava à prática reiterada de crimes de auxílio à imigração ilegal, corrupção, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.
Ao todo foram detidas 13 pessoas, sete homens e seis mulheres, entre os quais sete empresários, uma advogada e uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Os detidos - sete cidadãos nacionais e seis estrangeiros - têm idades compreendidas entre os 26 e os 64 anos e não têm antecedentes criminais conhecidos.
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