ULS São José realizou 200 cirurgias torácicas por robótica nos últimos três anos

A equipa de Cirurgia Torácica do Hospital Santa Marta, em Lisboa, já realizou 200 cirurgias por robótica em doentes dos 19 aos 88 anos, desde que iniciou o programa em 2022, anunciou hoje a ULS São José.

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Lusa
15/05/2025 16:54 ‧ há 7 horas por Lusa

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ULS São José

A 200.ª intervenção por robótica foi realizada no dia 08 de maio por esta equipa, "a primeira e única" do Serviço Nacional de Saúde a realizar este tipo de cirurgias, para as quais utiliza os dois sistemas de robôs Da Vinci disponíveis na Unidade Local de Saúde (X e XI), adianta a instituição em comunicado.

 

No âmbito do programa de Cirurgia Robótica Torácica (Robotic Assisted Thoracic Surgery -- RATS) da ULS São José, que começou no dia 24 de março de 2022, doentes entre os 19 e os 88 anos foram sujeitos a diferentes tipos de procedimentos do foro torácico.

Entre os procedimentos estão "resseções anatómicas do pulmão (lobectomias e segmentectomias) por cancro do pulmão; excisão de lesões malignas (timomas) e benignas do mediastino anterior e posterior e, ainda, correção de uma hérnia diafragmática".

A equipa, que realiza as cirurgias no Bloco Operatório do Hospital Curry Cabral, onde se encontram os robôs, tem já quatro especialistas certificados como cirurgiões de consola, bem como três internos certificados como cirurgiões ajudantes.

Integra também uma equipa de enfermeiros e enfermeiros especialistas com vasta experiência de cirurgia robótica, assim como de técnicos auxiliares de saúde.

A ULS São José, que integra estes dois hospitais, refere que a RATS permite a realização de forma segura e precisa de múltiplas cirurgias torácicas, sendo que "a utilização do robô assegura melhorias no controlo da dor pós-operatória e um menor tempo de internamento".

"A evolução tecnológica tem permitido oferecer aos doentes abordagens cada vez menos invasivas para as intervenções cirúrgicas necessárias para a cura e diagnóstico de múltiplas patologias do foro torácico", salienta.

Segundo a instituição, a experiência adquirida permitirá aumentar a complexidade e o número de casos tratados por esta técnica, de forma a responder às necessidades crescentes, fundamentalmente na oncologia torácica.

Leia Também: Mais sem-abrigo nas urgências e falta de respostas preocupam hospitais

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