O grupo, com pelo menos cinco manifestantes, exibia cartazes a exigir o fim do fóssil até 2030, e gritou palavras como: "não vamos dar paz a este Governo que nos quer matar".
Os ativistas sentaram-se em frente à entrada principal do hotel junto ao Marquês do Pombal, em Lisboa, e foram retirados à força por elementos da PSP que fazem a segurança desta unidade hoteleira.
Fonte da Polícia de Segurança Pública disse à Lusa que os cinco jovens, dois rapazes e três raparigas, entre os 16 e os 22 anos, foram levados para a esquadra para serem identificados, remetendo depois os factos para o Ministério Público.
O povo é quem mais ordena, mas aparentemente há quem não aguente a vontade. Mais uma vez palhaçada à porta do Epic Sana. Jovens “ativistas” da crimáximo, que não respeitam nada nem ninguém. #AD pic.twitter.com/Hl6J3vjX5v
— Marta Raimundo (@MartaARaimundo) May 18, 2025
Segundo a PSP, os cinco jovens foram transportados para a esquadra em viatura policial com o objetivo de "fazer cessar as atividades em desenvolvimento e devolver a normalidade ao local, bem como para serem devidamente identificados".
A mesma fonte refere ainda que elementos da PSP estavam de "forma preventiva" no hotel onde a AD acompanha a noite eleitoral, tendo antecipado "uma situação de potencial manifestação" e "pelo histórico e antecedentes conhecidos" de "potencial para perturbação da ordem pública".
Nesta campanha eleitoral, os ativistas climáticos já tinham aparecido no último comício da AD, no Campo Pequeno, na sexta-feira, mas os seus protestos quase nem se fizeram ouvir por terem sido rapidamente levados do local.
Nas legislativas de 2024, atiraram tinta vermelha para a entrada do mesmo hotel onde a AD se concentrou para acompanhar a noite eleitoral e, durante essa campanha, atingiram o presidente do PSD, Luís Montenegro, com tinta verde, na Bolsa de Turismo de Lisboa.
Veja as imagens na galeria acima.
[Notícia atualizada às 23h47]
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